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Ribeiro Cristóvão

No bom caminho

17 abr, 2014 • Ribeiro Cristóvão

É justo o apuramento do Benfica que agora terá de preparar a final. Mérito também devido aos vilacondenses, ao levar de vencida os bracarenses. Quanto ao Futebol do Porto, vê-se agora, como o Braga, obrigado a uma profunda reflexão.

Com a presença garantida na final da Taça de Portugal no próximo dia 18 de Maio, o Benfica atinge o primeiro grande objectivo desta temporada.

O campeonato é a vitória que se segue, e em relação à qual não sobram dúvidas nesta altura, restando a Liga Europa, uma meta mais difícil de alcançar, mas ainda assim não de todo impossível.

Em relação à Taça de Portugal aconteceu, no estádio da Luz, aquilo que se situava dentro das previsões. Confirmando algumas das suas já reconhecidas debilidades defensivas, o Futebol Clube do Porto não foi capaz de segurar a vantagem trazida do Dragão e, como se não bastasse, também deitou fora o avanço que em determinada altura do jogo conseguiu consolidar ao estabelecer o empate, a pouco mais de meia hora do apito final.

É justo o apuramento do Benfica que agora terá de preparar a final, onde vai ter como adversário o Rio Ave, o qual voltou a levar a melhor sobre o Sporting de Braga no outro desafio das meias-finais.

Mérito igualmente dos vilacondenses, ao levar de vencida os bracarenses, estes remetidos agora para uma situação a que não estão habituados há vários anos.

Tal como acontece com o Futebol do Porto, também o Braga se vê agora obrigado a uma profunda reflexão e a uma enorme concentração de esforços, na tentativa de recuperar a sua posição, em relação a consecutivas presenças nas competições da UEFA.

Para terminar, uma nota mais em relação ao jogo da Luz, e para lamentar o espectáculo degradante em que a certa altura se transformou.

O árbitro Pedro Proença sentiu grandes dificuldades e por isso teve de recorrer com larga profusão à amostragem de cartões de todas as cores.
Nem os dois treinadores escaparam à exclusão do jogo devido a comportamento que o juiz terá entendido como menos próprio.

A festa da Taça merecia, de todos os seus protagonistas, sem excepção, uma melhor compostura.