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Ribeiro Cristovão

Limpinho, limpinho

12 fev, 2014 • Ribeiro Cristovão

O Benfica não apenas ganhou o jogo, mas através dele conseguiu também uma das suas melhores exibições desta temporada. Houve muito pouco Sporting para aquilo que parecia legítimo esperar.

Desta vez, Jorge Jesus não utilizou a expressão que após um outro Benfica-Sporting de um passado recente tanto fez irritar os sportinguistas, mas podia tê-lo feito ontem à noite com toda a propriedade.

O Benfica não apenas ganhou o jogo, mas através dele conseguiu também uma das suas melhores exibições desta temporada.

Houve muito pouco Sporting para aquilo que parecia legítimo esperar. E agora, pode-se até concluir que foi naquele fatídico cartão amarelo mostrado a William Carvalho quando o jogo com a Académica, em Alvalade, se aproximava do fim, que começou a débacle leonina.

Apesar disso, parecia haver razões para idealizar um comportamento diferente da equipa comandada por Leonardo Jardim. É verdade que o efeito-surpresa já se havia esbatido no domingo com os leões a apresentarem uma arrojada formação de ataque, mas ainda assim todos estaríamos longe de imaginar que o embate da Luz resultasse tão desequilibrado.

O Benfica cedo começou a grande cavalgada em direcção à baliza de Rui Patrício, e chegou a dispor de oportunidades suficientes para construir um resultado mais volumoso.
Pelo seu lado, o Sporting nunca adregou aproximar-se da área contrária em condições de fazer perigar o último reduto da águia.

A doze jornadas do fim do campeonato, a balança fica a pender claramente para o lado dos encarnados, posicionados na tabela com quatro e cinco pontos de avanço sobre os mais directos competidores.

É verdade que nada está ganho, por enquanto. E para reforçar esta ideia não é preciso recuar muito no tempo recordando o Benfica a deixar fugir o último campeonato a poucas jornadas do fim, quando dispunha de um avanço considerável e tudo parecia conquistado.

Do lado do Sporting, a situação fica muito complicada com o desfecho de ontem à noite.
A diferença dilatou-se e a equipa não deixou à vista muitos indícios de que venha a ser possível voltar à luta pelo título.

Mas, atenção, o futebol é um eterno manancial de surpresas o que, por isso, o torna tão aliciante.