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Ribeiro Cristóvão

Mais do mesmo

16 dez, 2013

A jornada 13, a do azar, mas só para alguns, não trouxe grandes novidades em relação àquilo que nos tem sido proporcionado nos últimos tempos, sobretudo pelos três grandes. Ou seja, o Sporting voltou a vencer e manteve a liderança da classificação, Benfica e Porto também venceram é certo, mas as exibições de ambos voltaram a não convencer plenamente.

Antes de mais convirá ainda dizer que alguns árbitros resolveram também, nalguns casos, distribuir boas-festas antecipadamente não vá o Natal chegar depressa de mais e já não haver tempo para esse gesto tão marcante desta quadra.

E foi assim que aconteceu a oferta de uma grande penalidade ao Sporting a abrir a vitória sobre o Belenenses, tal como a subtracção de outro idêntico castigo, um golo em posição irregular ao Benfica, que lhe permitiu chegar pela primeira vez ao empate frente ao Olhanense havendo, para encerrar esta capítulo, fortes dúvidas na legalidade do segundo golo dos portistas em Vila do Conde, que os levou a adiantarem-se no marcador frente ao Rio Ave.

Casos naturais, entre os muitos que já fazem parte da história dos erros deste campeonato, e de outros que ainda vêem a caminho, tanto em benefício como a prejudicar aqueles que se perfilam como maiores candidatos à conquista do título da grande competição.

Independentemente destes casos que ficam para a história mas não fazem a história, o registo maior vai para a exibição registada pelo Sporting em Alvalade, a confirmar que não são fruto do acaso os proveitos alcançados até aqui.

Além de praticar futebol de qualidade durante uma considerável parte do jogo frente ao Belenenses, a equipa comandada por Leonardo Jardim manteve reiterada solidez enquanto grupo, com alguns dos seus jogadores portugueses a demonstrarem que não acontecerá por acaso a sua próxima chamada à selecção nacional.

Das imagens do fim-de-semana é também de reter e com muita atenção, aquela que nos mostrou, à excepção de Alvalade, estádios quase desertos nos desafios em que estiveram em acção dois dos emblemas mais prestigiados do nosso futebol.

Trata-se, tudo indica, da resposta à fraca qualidade do futebol que têm oferecido, e da pouca motivação exibida, que não entusiasma os seus apaniguados.

Estádios vazios, é uma das piores coisas que pode acontecer ao futebol.