Descer à terra

Talvez não valha a pena, por agora, continuar o debate à volta do que aconteceu nas provas da Uefa.
As participações foram, de um modo geral, demasiado más, mas as consequências daí advenientes só serão conhecidas mais tarde.

Importa, sim, é relevar, e nunca é demais fazê-lo, que, sobretudo nos casos do Porto e do Benfica a produção ficou muito aquém daquilo que o alto investimento feito por ambos justificava.

Um caso a merecer a análise dos responsáveis de ambos os clubes que, mais tarde ou mais cedo, não deixarão de exigir responsabilidades aos culpados por tão evidente fracasso.

Regressados às competições domésticas, dragões e águias têm pela frente excelentes testes para aferir das suas capacidades e da vontade que os anima para continuarem a perseguir o primeiro lugar da classificação que lhes escapou há vários dias, e que passou a ser pertença de um terceiro adversário que parece infundir-lhes finalmente algum respeito.

Benfica em Olhão, e Porto em Vila do Conde, significam duas viagens que parecem não assustar à partida.
No caso dos algarvios, a equipa de Olhão tem-se revelado demasiado vulnerável, e quanto ao Rio Ave continua por se perceber como em casa ainda conseguiu conquistar apenas três dos 16 pontos já amealhados desde o início.

Porém, antes disso, compete ao Sporting confirmar em Alvalade, frente ao Belenenses, se é capaz de manter a regularidade que tem vindo a evidenciar com tão bons proveitos.
É verdade que os azuis ainda não lograram vencer fora do Restelo mas, nessa condição, alcançaram já três empates, um dos quais no estádio da Luz, frente ao Benfica.