25 nov, 2013
Alguns sinais de desagregação dados nos tempos mais recentes pela equipa do Futebol Clube do Porto e, ao contrário, a melhoria acentuada do Benfica a que se juntava a visível estabilidade do Sporting, vinham deixando perceber que os três grandes estavam na iminência de se juntarem no topo da classificação, separados apenas por diferenças residuais.
E foi o que aconteceu na conclusão do primeiro terço do campeonato, depois de mais uma exibição pouco convincente dos dragões e do empate consentido no seu estádio frente a uma equipa que, pelos vistos, já ali se habituou a causar dissabores.
O campeão nacional perdeu características que tantos sucessos lhe proporcionaram, exibindo um tipo de futebol que se tem revelado incapaz de afastar preocupações várias, sobretudo agora que voltamos a estar em vésperas de decisivos compromissos europeus.
O Benfica, mesmo melhorando a sua pontuação, continua longe de ser a máquina quase perfeita em que Jorge Jesus o transformou no passado.
Frente aos arsenalistas do Minho foi possível constatar como há ali ainda muitos aspectos a corrigir, pelo que os próximos jogos não deixarão de constituir também um bom teste às capacidades actuais do emblema da águia.
E o Sporting também repetiu a ausência de brilho que marcou as actuações dos seus rivais mais directos, e esteve mesmo à beira de se deixar atrasar em Guimarães.
A argúcia do seu treinador e um pouco de sorte, permitiram que os leões se mantivessem no segundo lugar, colados aos dois mais prováveis candidatos ao título.
Para além disto, a jornada voltou a confirmar duas excelentes equipas, o Estoril e o Gil Vicente, mais uma vez regressados a casa com sucessos na bagagem após jogos de grau de dificuldade elevada.
Não é por acaso que, ambos com 17 pontos contados até agora, surjam na tabela nos lugares imediatamente a seguir aos três grandes.
Mérito também para dois técnicos ainda há pouco desconhecidos, e que cada vez mais se afirmam como grandes candidatos a voos de larga distância.