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Ribeiro Cristóvão

Enfim, juntos

25 nov, 2013

Sinais de desagregação dados nos tempos mais recentes pela equipa do FC Porto e, ao contrário, a melhoria acentuada do Benfica a que se juntava a visível estabilidade do Sporting, vinham deixando perceber que os três grandes estavam na iminência de se juntarem no topo da classificação.

Enfim, juntos

Alguns sinais de desagregação dados nos tempos mais recentes pela equipa do Futebol Clube do Porto e, ao contrário, a melhoria acentuada do Benfica a que se juntava a visível estabilidade do Sporting, vinham deixando perceber que os três grandes estavam na iminência de se juntarem no topo da classificação, separados apenas por diferenças residuais.

E foi o que aconteceu na conclusão do primeiro terço do campeonato, depois de mais uma exibição pouco convincente dos dragões e do empate consentido no seu estádio frente a uma equipa que, pelos vistos, já ali se habituou a causar dissabores.

O campeão nacional perdeu características que tantos sucessos lhe proporcionaram, exibindo um tipo de futebol que se tem revelado incapaz de afastar preocupações várias, sobretudo agora que voltamos a estar em vésperas de decisivos compromissos europeus.

O Benfica, mesmo melhorando a sua pontuação, continua longe de ser a máquina quase perfeita em que Jorge Jesus o transformou no passado.

Frente aos arsenalistas do Minho foi possível constatar como há ali ainda muitos aspectos a corrigir, pelo que os próximos jogos não deixarão de constituir também um bom teste às capacidades actuais do emblema da águia.

E o Sporting também repetiu a ausência de brilho que marcou as actuações dos seus rivais mais directos, e esteve mesmo à beira de se deixar atrasar em Guimarães.

A argúcia do seu treinador e um pouco de sorte, permitiram que os leões se mantivessem no segundo lugar, colados aos dois mais prováveis candidatos ao título.

Para além disto, a jornada voltou a confirmar duas excelentes equipas, o Estoril e o Gil Vicente, mais uma vez regressados a casa com sucessos na bagagem após jogos de grau de dificuldade elevada.

Não é por acaso que, ambos com 17 pontos contados até agora, surjam na tabela nos lugares imediatamente a seguir aos três grandes.

Mérito também para dois técnicos ainda há pouco desconhecidos, e que cada vez mais se afirmam como grandes candidatos a voos de larga distância.