Os três mosqueteiros

A vitória alcançada pela selecção portuguesa na Suécia provocou uma onda de contentamento que extravasou das nossas fronteiras e se projectou em quase todo o mundo.

São muitas as reacções, algumas vindas até dos sectores mais inesperados, e sempre com Cristiano Ronaldo à cabeça.

De facto, aquele que não poderá deixar de ser votado como o melhor jogador do mundo da actualidade, escreveu uma página importante no historial do futebol português, mas não deixarão igualmente de reverter em seu benefício algumas das consequências da proeza alcançada.

Mas agora também é tempo de fazer uma reverência aos três treinadores portugueses que vão ter assento no próximo Campeonato do Mundo.

Paulo Bento, por razões que nos são muito mais próximas, Fernando Santos e Carlos Queirós são, igualmente, por estes dias nomes a destacar.

Portugal vai assim contar com um trio de seleccionadores, só ultrapassado pela Alemanha, que terá no Brasil quatro técnicos, e em pé de igualdade com a Argentina, Colômbia e Itália, que ali terão tantos como nós. Ou seja, cinquenta por cento dos treinadores que irão participar no Mundial de Junho são oriundos de apenas cinco países.

Sabendo de antemão que Portugal não vai defrontar a Grécia na fase de grupos, por estarem ambos no mesmo pote, bom seria que o Irão também ficasse excluído do lote dos três adversários que inevitavelmente a nossa selecção vai ter pela frente.

Ainda não chegou o momento de fazer contas. Só a partir de seis de Dezembro próximo, data do sorteio, se poderão lançar mais alguns dados acerca do que nos reserva a competição que voltará a ser, seguramente, a mais fascinante do mundo.