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Ribeiro Cristóvão

Dependências indesejáveis

06 nov, 2013

Depois do Benfica, também o Futebol Clube do Porto deixou a cargo de terceiros a solução quanto à classificação final da fase de grupos da Liga dos Campeões.

Dependências indesejáveis

Estão assim ambos dependentes dos resultados que venham a registar-se nas duas jornadas que restam, não bastando por isso a influência positiva que venham a ter nas contas do apuramento para os oitavos de final.

 

Do Benfica, já se sabia que tudo ficara mais complicado depois da derrota, ontem, frente aos gregos do Olympiacos, não sendo de todo previsível uma recuperação que mantenha o ponto de mira ajustado ao grande objectivo de seguir em frente na Champions.

 

Esta noite, em São Pettersburgo, o Futebol Clube do Porto teve tudo para vencer num jogo em que não foi capaz de ir além de um empate por força de erros já recorrentes num sector defensivo que ainda há bem pouco tempo se afirmava como o mais sólido da equipa, e aquele que maiores garantias dava para alcançar bons resultados.

 

Dominando o seu adversário russo durante 45 minutos, não se entende o segundo tempo do campeão português durante o qual perdeu capacidade e deu todas as iniciativas à equipa de Hulk e Witsel.

Não fora a actuação do seu guarda-redes, e os portistas bem poderiam estar agora a lamentar prejuízos irremediáveis.

 

Resta esperar pelas duas jornadas que se seguem, na certeza de que está também cheio de obstáculos o caminho dos dragões.

Não admira, por isso que, tal como o Benfica, o Porto tenha que contentar-se com a sua inclusão na Liga Europa, claramente um objectivo muito aquem do inicialmente traçado.

 

Nesta quinta-feira, entra em cena a Liga Europa, e com três equipas portuguesas no activo.

De todas, o Vitória de Guimarães é aquela que ainda tem justificadas razões para almejar manter-se no pelotão.

Ao Estoril Praia e ao Paços de Ferreira, em situações mais difíceis, só se pede que resistam para assim chegarem o mais longe possível.