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Ribeiro Cristóvão

Reforçar a confiança

19 set, 2013

Benfica e Futebol Clube do Porto fizeram o que se lhes pedia, diríamos mesmo exigia, ganhando os dois primeiros jogos da Liga dos Campeões.

Perante adversários claramente mais fracos, e tirando partido da sua experiência, tanto um como o outro arrancaram na competição com três pontos e os cofres mais aconchegados.

Mas sobraram algumas dúvidas que o futuro imediato vai ajudar a esclarecer: Em relação aos lisboetas porque a condição física da equipa deixa ainda perceber algumas carências, enquanto do lado portista permanece a sensação de que o grupo está por enquanto distante da possibilidade de poder cumprir com sucesso as duras tarefas que lhe estão reservadas.

Mas os dois desafios desta primeira jornada da Champions vieram, apesar de tudo, reforçar a confiança, tímida embora nalguns casos, que começa a instalar-se nos respectivos apaniguados.

Em Viena, e para utilizar um chavão corrente, a exibição dos dragões esteve longe de corresponder ao resultado. Voltando a mexer na equipa de forma evidente, Paulo Fonseca, não alterou o essencial. E por isso tivemos a repetição de outras actuações sombrias que já havíamos visto em jogos do nosso campeonato.

Perante uma equipa sem experiência e sem credenciais que pudessem assustar, o Porto não conseguiu reeditar outras noites de glória no estádio da capital vienense onde repetiu vitórias a fio e exibições de alto gabarito.

Para Benfica e FC Porto os testes que se seguirão já vão exigir outra maturidade acompanhada de uma maior consistência.
Num caso, se é complicada a deslocação ao Parque dos Príncipes, na cidade-luz, para ali medir forças com o PSG, no outro a invasão qualitativa do Atlético madrileno no Dragão pode causar alguns sobressaltos.

Daqui por quinze dias, todas as dúvidas de agora terão as necessárias respostas.