Rússia e China alinharam na condenação do terceiro e mais poderoso ensaio nuclear realizado por Pyongyang, mas é indispensável que Pequim faça mais para travar a loucura do líder norte-coreano.
Quando iniciou funções, o novo líder da Coreia do Norte (filho e neto dos anteriores líderes, como numa monarquia…) houve alguma esperança de que o regime do país evoluísse um pouco.
Já se viu, porém, que não se atenuou a agressividade de Pyongyang em relação ao exterior (Coreia do Sul e Estados Unidos) nem abrandou a política de sucessivas provocações que a Coreia do Norte mantém desde há vinte anos.
Esta semana, a Coreia do Norte fez o seu terceiro e mais poderoso ensaio nuclear subterrâneo, desafiando a comunidade internacional.
O Conselho de Segurança condenou a iniciativa, por unanimidade – ou seja, a Rússia e a China (que tem fronteiras com a Coreia do Norte) também a condenaram.
Mas é indispensável que a nova liderança da China faça mais para travar a loucura, pelos vistos hereditária, de Kim Jong-eun.
Não faltará muito para que a Coreia do Norte possua mísseis balísticos de longo alcance, capazes de atingirem o território dos Estados Unidos com um ataque nuclear.
A chave do problema coreano está em Pequim. Este é um teste aos novos dirigentes chineses.