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Ribeiro Cristóvão

Andou à roda

20 dez, 2012 • Ribeiro Cristóvão

Porto e Benfica já sabem com o que podem contar, pelo que os respectivos técnicos devem desde já entrar de prevenção para assim melhor enfrentarem as dificuldades que lhes vão sair ao caminho.

Andou à roda

Faltam ainda dois meses para o reencontro com as competições europeias de clubes mas, após os sorteios realizados esta manhã na Suiça, as apostas entraram já em ritmo muito acelerado.

Porto e Benfica já sabem com o que podem contar, pelo que os respectivos técnicos devem desde já entrar de prevenção para assim melhor enfrentarem as dificuldades que lhes vão sair ao caminho.

É verdade que os próximos jogos apenas vão ter lugar daqui por dois meses o que,  neste tempo de inverno, pode acarretar consigo muitos imponderáveis provocados pelas razões mais diversas.

Mas este é um espaço que pode também ser aproveitado da forma mais recomendável para assim encarar a próxima fase numa perspectiva mais optimista. 

Ao Futebol Clube do Porto parece ter calhado o melhor quinhão do sorteio, que lhe destinou um adversário espanhol, difícil é certo, mas contra o qual os dragões podem apresentar argumentos irrefutáveis, à frente dos quais o seu maior traquejo internacional.

Num tempo em que muitos espanhóis vêem cada português ligado ao futebol como um autêntico inimigo, e Mourinho e Cristiano Ronaldo são disso os melhores exemplos, o embate entre dragões e malaguenhos vem em boa altura. Em vez de uma, os nossos vizinhos aqui do lado poderão vir a ficar com duas pedras no sapato.

Ao Benfica, na Liga Europa, parece ter sido destinada tarefa mais complicada.

Os alemães do Bayer Leverkusen constituem actualmente a segunda melhor equipa de um campeonato muito forte, e os seus últimos desempenhos remetem os lisboetas para cuidados especiais se quiserem, depois, encarar os oitavos-de-final com mais elevado optimismo.

Já passaram 18 anos sobre um jogo que marca profundamente a história do Benfica nas competições europeias: em 1994, então a contar para a extinta Taça das Taças, um empate a quatro golos, na Alemanha, proporcionou aos encarnados uma noite irrepetível que pode servir de mote para este reencontro em desafio de Liga Europa.

Em resumo: dois duros testes esperam as equipas portuguesas ainda presentes nas competições da Uefa. Deve no entanto reconhecer-se que ambas têm capacidade para continuar com as suas bandeiras bem levantadas.