Meter água

O Estádio José Alvalade, onde a equipa da casa tem “metido tanta água” ao longo desta temporada, encharcou-se esta noite devido à invernia que se abateu sobre Lisboa, não permitindo assim que se efectuasse a “festa de despedida” do Sporting da Liga Europa, na qual registou a pior participação de todas as equipas portuguesas.

Se as condições climatéricas o permitirem teremos então, esta sexta-feira, esse “aguardado” embate com o Videoton da Hungria que, conhecidos os demais resultados desta quinta-feira, já não interessa rigorosamente para nada e que, por essa razão, não deverá atrair muitos espectadores ao palco leonino.

Do rescaldo desta noite sem futebol na capital portuguesa, ressalta como peça mais importante o desafio que se segue, e que é, nada mais nada menos, do que um Sporting-Benfica a contar para o campeonato nacional, e no qual os leões estão particularmente empenhados, pelo que poderá vir a influenciar a transfiguração de uma equipa que tem andado à deriva, e que deseja encontrar, frente ao seu mais antigo rival, o novo caminho que a leve ao sucesso que tarda em encontrar.

A questão legal, isto é, a de se se saber qual a dilação possível entre os dois jogos em que o Sporting é figurante, parece ter gerado alguma controvérsia, mas os regulamentos são bem explícitos. Ou seja, as 72 horas de intervalo, só terão de ser obrigatoriamente respeitadas se se tratar de um jogo a realizar no estrangeiro, o que não é o caso.

Teremos deste modo na segunda-feira à noite o velho clássico lisboeta.

Para o Marítimo e Académica terminou a aventura europeia desta temporada, curta por sinal para ambos. Apesar disso, os madeirenses tiveram uma saída menos inglória, dado terem vencido no Funchal o belgas do Club Brugge, mesmo tendo recorrido a uma equipa formada por jogadores menos utilizados.

Dos estudantes esperava-se melhor frente a uma equipa sem categoria. Foi contudo um bom regresso da equipa de Coimbra às competições europeias, 43 volvidos sobre a sua última participação.