O reconhecimento da Autoridade Palestiniana pela ONU nada adianta. Essa Autoridade só manda na Cisjordânia. Na Faixa de Gaza manda o Hamas, que não reconhece o Estado de Israel e recorre a mísseis e ao terrorismo para o atacar.
Em Novembro de 1917, o então ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, Balfour, escreveu ao barão Rothschild declarando o apoio de Londres à instalação na Palestina de um Estado judaico. Acrescentava Balfour que isso não poderia prejudicar os direitos civis e religiosos das comunidades não judaicas ali existentes. Viu-se.
A partir daí, os conflitos entre judeus e árabes multiplicaram-se. Quando, em 1948, nasceu finalmente o Estado de Israel, logo os árabes atacaram o novo país. Muitas outras guerras entre israelitas e palestinianos se sucederam.
Agora, a Autoridade Palestiniana tem o estatuto de país observador na ONU. Só que essa Autoridade só manda na Cisjordânia. Na Faixa de Gaza manda o Hamas, que não reconhece o Estado de Israel e recorre a mísseis e ao terrorismo para o atacar.
Com os palestinianos divididos, a paz está mais distante do que nunca, até porque o actual líder de Israel, Netanyahu, não acredita num processo de paz.
Este é, porventura, o problema mais difícil da cena política internacional. A Autoridade Palestiniana na ONU nada adianta.