23 nov, 2012 • Ribeiro Cristóvão
Cumprida mais uma etapa das competições europeias com os resultados que se conhecem, as atenções viram-se já para a jornada do fim-de-semana que marca o regresso dos campeonatos profissionais, após uma longa e nem sempre compreensível pausa.
Dos desafios internacionais que ficaram para trás, as recordações não são as melhores.
FC Porto e Benfica cumpriram com o que se lhes pedia, mantendo assim acesa a chama na Liga dos Campeões onde o Sporting de Braga baqueou estrondosamente, enquanto na Liga da Europa a loja fechou até ao ano que vem.
Académica e Marítimo saíram sem surpresa, o que não pode dizer-se igualmente do Sporting, protagonista da mais desgraçada presença portuguesa nas edições que decorrem.
Derrotados e, pior do que isso, humilhados na Suiça frente a uma equipa cujo nome a Europa ainda não fixou, os leões cavaram mais fundo o fosso que os separa dos seus adeptos, gerando com isso um estado de desconfiança difícil de ultrapassar.
Agora é o tempo das carpideiras do regime, que até aqui criticavam tudo e todos quantos ousavam adivinhar o desastre, levantarem a voz a pedir contas pelos fracassos sucessivos para os quais também deram o escusado contributo através de intervenções tontas quase sempre destituídas de sentido.
O palavreado já cansativo dos jogadores do Sporting traz-nos, de novo, a estafada mensagem segundo a qual “é preciso levantar a cabeça”.
Fica-se, por isso, à espera do que vai acontecer em Moreira de Cónegos, onde os leões têm uma nova hipótese na única competição em que verdadeiramente estão interessados a, imagine-se, seis meses do fim da temporada.
Mas, neste fim-de-semana, as atenções estão sobretudo viradas mais a norte, com o embate entre arsenalistas e dragões, que se repetirá alguns dias mais tarde para a Taça de Portugal.
Também neste caso, um tempo para clarificar a actual verdadeira capacidade dos minhotos, dos quais se esperou tanto, mas que ultimamente têm vindo a render tão pouco.