Economia grega vai no quinto ano sucessivo de recessão e já perdeu um quinto do PIB. Atenas vai no segundo resgate e já viu perdoada parte da sua dívida. No terceiro trimestre deste ano, o PIB caiu 7,8%. É uma espiral recessiva sem fim à vista.
Ontem, a Grécia teve que ir ao mercado pedir crédito. Emitiu dívida a curtíssimo prazo – 1 e 3 meses – e pagou juros à volta de 4%, taxa altíssima em maturidades tão curtas.
Mas precisava de obter quatro mil milhões de euros, caso contrário amanhã, sexta-feira, o Estado grego deixaria de pagar aos funcionários públicos, reformados, etc.
É que ainda não foi desbloqueada a nova “tranche” do empréstimo da “troika”. Talvez seja no dia 20, mas não é certo, pois há divergências entre o FMI e a UE e, porventura mais preocupante, o Bundestag (uma das câmaras do Parlamento alemão) terá de aprovar o desembolso.
Entretanto, a Grécia conseguiu uma extensão de dois anos para atingir o défice de 2% do PIB – só que não se sabe como será financiado esse tempo acrescido.
No terceiro trimestre deste ano, o PIB da Grécia caiu 7,8%. A economia grega vai no quinto ano sucessivo de recessão, que lhe fez perder um quinto do PIB. Este é o segundo resgate da Grécia, que já viu perdoada parte da sua dívida. É uma espiral recessiva sem fim à vista.
Trata-se de algo que os portugueses devem seguir com atenção.