O fim da recessão

A economia brasileira cresceu 7,5% em 2010, mas este ano poderá não chegar aos 2%. Para relançar a actividade económica, e também tendo em vista o Campeonato do Mundo de Futebol (2014) e as Olimpíadas (2014), a Presidente Dilma Rousseff anunciou um vasto programa de investimentos em infra-estruturas.

Poucos países, além da China (cujo crescimento económico também abranda), poderão seguir o Brasil.

Nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, o dinheiro do Estado gasto a salvar bancos, evitando uma possível depressão mundial, desequilibra as contas do Estado, limitando o investimento público.

Mas é a incerteza quanto à evolução da crise das dívidas soberanas na Zona Euro que mais trava o crescimento.

Quando Hollande foi eleito Presidente de França, em 6 de Maio passado, houve quem esperasse uma viragem na política económica europeia. Da austeridade imposta por Merkel a Zona Euro iria passar a dar prioridade ao crescimento. Até agora, porém, nada de concreto aconteceu nesse sentido.

Ora, até ao regresso ao crescimento na Europa, Portugal também não verá o fim da recessão.