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Francisco Sarsfield Cabral

Campanha no estrangeiro

02 ago, 2012 • Francisco Sarsfield Cabral

Em Londres, Mitt Romney chamou “Mr. Leader” a Ed. Milliband e, em Israel, disse que a capital era Jerusalém. Não fossem as gaffes, até teria corrido bem…

Campanha no estrangeiro
O candidato presidencial republicano, Mitt Romney, visitou a Grã-Bretanha, Israel e a Polónia. Foram visitas destinadas a ganhar votos na eleição de Novembro – ou seja, o que ele disse destinava-se a ser ouvido nos Estados Unidos. Nem tudo lhe saiu bem.

Em Londres, Romney, que organizara com sucesso os Jogos Olímpicos de Inverno de 2002, em Salt Lake City, manifestou dúvidas sobre a organização dos Jogos a decorrer na capital britânica. E quando se encontrou com o líder dos trabalhistas, Ed. Milliband, esqueceu-se do nome dele, chamando-lhe “Mr. Leader”. Enfim, gaffes menores.

Na Polónia, Romney apontou a Rússia como inimigo geopolítico número um dos polacos. E em Israel falou de Jerusalém como capital do país (um tema delicado – a capital é Telavive), comparou a riqueza dos israelitas com a pobreza dos palestinianos e, sobretudo, deu a entender que apoiaria uma acção militar israelita contra o Irão.

Claro que Romney quer mostrar aos judeus americanos ser mais amigo de Israel e mais “duro” do que Obama. Mas um possível futuro Presidente dos EUA deveria mostrar maior tacto diplomático.