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Ribeiro Cristóvão

Atlético's

10 mai, 2012 • Ribeiro Cristóvão

Duas equipas do meio da tabela do respectivo campeonato, proporcionaram um excelente espectáculo, desempenhado por jogadores de qualidade, com Falcão a um nível superior a todos os demais. A península ibérica parece ter tomado conta da Liga Europa.

Atlético

O futebol espanhol fez ontem, em Bucareste, mais uma demonstração inequívoca da força actual do seu futebol.

Duas equipas do meio da tabela do respectivo campeonato, proporcionaram um excelente espectáculo, desempenhado por jogadores de qualidade, com Falcão a um nível superior a todos os demais.

A península ibérica parece ter tomado conta da Liga Europa.

No ano passado duas equipas portuguesas, Futebol Clube do Porto e Sporting de Braga, foram os protagonistas de uma festa bonita, em Dublin.

Um ano antes, já o Atlético de Madrid vencera a mesma competição, numa final em que lhe coube então defrontar os ingleses do Fulham.

Nestes persistentes triunfos talvez se possam começar a encontrar algumas das razões porque o Presidente da Uefa entende como urgentes e decisivas diversas modificações no actual quadro das competições europeias de clubes.

Para Michel Platini não tem sido muito agradável ver, em anos consecutivos, equipas do mesmo país no jogo da final, para além do mais tratando-se de representantes do sul da Europa, portanto num claro afastamento do eixo anglo-saxão, com o desinteresse que ali isso possa vir a provocar.

Independentemente das tendências que possam emergir ainda com maior retumbância, é justo relevar o brilhantismo posto em campo por duas equipas espanholas, ontem, no estádio nacional de Bucareste, apoiadas por cerca de trinta mil adeptos que se deslocaram do país basco e de Madrid com o objectivo de festejar a vitória.

As duas equipas mais ofensivas da Liga Europa fizeram jus à festa, que o Atlético de Madrid acabou por desequilibrar a seu favor.

Dispondo de Falcão e Diego, no apogeu das suas capacidades, os colchoneros têm boas razões para erguer o troféu pela segunda vez em três anos.

O País Basco pode esperar.