16 abr, 2012
Esta situação é grave, pois Fernando Serrasqueiro não é um cidadão qualquer, é deputado e ex-governante. E Alberto Moreno é presidente do instituto que regula todo o sector rodoviário, o INIR, Instituto de Infra-estruturas Rodoviárias.
Além do mais, estes mimos foram trocados em pleno parlamento, supostamente a casa da democracia portuguesa.
Este episódio não poderá pois morrer aqui, dado o local, a solenidade e a gravidade com que foram proferidas estas denúncias de tráfico de influências ou até de corrupção.
Porque, das duas, uma: ou então a imputação é falsa e, de tão grave, deve dar origem a um processo por difamação ao deputado Serrasqueiro, ou então Serrasqueiro tem razão e o Ministério Público deve proferir uma acusação ao presidente do INIR por este prejudicar o povo no exercício das suas funções. A ser verdade esta situação, ela configura no mínimo, o crime de prevaricação ou tráfico de influências e deve levar à imediata demissão de Alberto Moreno.
Como a discussão foi pública, e ainda por cima no Parlamento, ficamos à espera da intervenção imediata do Procurador-Geral Geral da República.