24 fev, 2012 • Ribeiro Cristóvão
O pelotão de concorrentes às competições da UEFA está cada vez mais reduzido, tendo Portugal presa a sua representação por apenas duas equipas, e mesmo essas em situação que não permite enfrentar o futuro com total tranquilidade.
Porto e Sporting de Braga, curiosamente os dois finalistas da edição anterior da Liga Europa, não conseguiram ir além dos 16 avos-de-final, um saldo modesto para quem entrou com tantas e tão justificadas aspirações.
Os portistas, que já haviam sido jogados borda fora da Liga dos Campeões de forma um pouco insólita, sucumbiram agora frente ao poderoso Manchester City, e de uma forma que os adeptos do dragão não irão gostar muito de recordar.
Fica, assim, pelo caminho mais um objectivo, numa temporada que pode vir a ficar marcada pela conquista de um só troféu, a Supertaça nacional.
Os minhotos caíram de pé, mantendo a auréola conquistada no ano passado e que teve na final de Dublin o seu ponto mais alto, chegando até a assustar uma equipa que fazia assentar uma boa parte do seu favoritismo no apoio fanático dos seus seguidores.
Com um pouco de sorte, o Sporting de Braga até poderia ter sido um dos heróis desta eliminatória.
Sem grande brilho, mas com justiça, o Sporting da capital ficou ontem lançado para a sua maior aventura dos últimos tempos.
Agora, frente ao comandante do campeonato da Inglaterra vai poder aferir, de forma muito clara, o valor que possui, numa altura em que a crise interna ainda não está completamente debelada, e deixar perceber que perspectivas se abrem face a uma nova condução técnica acerca da qual muitos ainda alimentam dúvidas.
Finalmente, para o Benfica também é decisiva a prova de fogo que vai ter de enfrentar quando, daqui a poucos dias, acertar as contas que mantém suspensas na Liga dos Campeões, ao receber os russos de São Petersburgo.
Dando algumas indicações de que o futebol pujante que ainda há pouco era capaz de exibir começa a perder alguma capacidade, permanecem dúvidas de que como será capaz de resistir a um Zenit que não só se mantém no zénite do futebol russo, como começa também a mostrar-se ao resto do continente europeu.