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Ribeiro Cristóvão

Listas de espera

18 nov, 2011 • Ribeiro Cristóvão

há-de sempre surgir um nome ou outro que anime um mercado que definha cada vez mais e ameaça mesmo declarar falência.

Listas de espera

Está próximo o tempo em que vai começar a falar-se de novo em transferências.

É verdade que o dinheiro não abunda, a banca, também ela aflita, chama pelos devedores, os recursos são cada vez mais escassos.

Mas há-de sempre surgir um nome ou outro que anime um mercado que definha cada vez mais e ameaça mesmo declarar falência.

Um dos clubes grandes, neste caso o Benfica, já foi avisando da sua indisponibilidade para entrar em loucuras na corrida a aquisições sonantes e caras.

Consciente da realidade porque passa também o futebol, o presidente do clube da águia deixou um alerta extensivo a todos os demais parceiros do negócio do futebol.

Aguarda-se, por isso, com natural curiosidade o que irá acontecer a seguir, parecendo ser seguro avançar com a previsão de que não irão acontecer muitas coisas em matéria de contratações no inverno quase a bater à porta.

Mesmo que os resultados, quando menos positivos, recomendem algumas aventuras.

Este é um cenário também extensível aos treinadores, embora aí o quadro seja diferente.

Se os resultados não aparecem ou, mesmo não sendo esse o caso, as exibições não satisfaçam os adeptos, o primeiro alvo a abater é o responsável directo pela equipa de futebol.

Uma situação que parece atravessar actualmente o Futebol Clube do Porto.

Não obstante continuar a manter-se no primeiro lugar da classificação, e empenhado em todas as frentes pelas quais continua a bater-se, a produção da equipa parece não estar a agradar a uma fatia importante da sua massa adepta.

Lêem-se e ouvem-se todos os dias opiniões a esse respeito.

Daí estarem a surgir com frequência nomes de possíveis substitutos do treinador em funções.

Primeiro foi Pedro Martins, ao serviço do Marítimo, falou-se a seguir de Paulo Bento, agora chegou a vez de Pedro Emanuel.

Nunca confirmados, sempre desmentidos.

Perante tal campanha de desestabilização, é caso para recomendar que deixem Vitor Pereira trabalhar em paz.

Tanto mais que os resultados obtidos até aqui, não justificam a sua condenação apressada.