15 set, 2011 • Ribeiro Cristóvão
Se com a selecção os resultados não deixam dúvidas, os clubes apenas confirmam que nos deve ser reservado um lugar de excelência.
Na Liga dos Campeões, abrimos com uma vitória, e prosseguimos com um empate, embora neste caso o saldo pudesse ter sido bem mais positivo.
É verdade que o adversário do Benfica era “apenas” uma das melhores equipas do mundo, mas o rendimento do vice-campeão português poderia ter ido muito mais além.
Perante um adversário em tempos de poupanças e a jogar em casa com o apoio de um público frenético, os benfiquistas cumpriram apenas os serviços mínimos.
Veremos, no futuro, se não se tratou de um erro de estratégia de um treinador que tanto é capaz de ser ousado como inaceitavelmente medroso.
Nesta quinta-feira, na Liga Europa, as duas equipas portugueses presentes atingiram o limite.
Sporting e Sporting de Braga arrecadaram vitórias de bom augúrio, com a vantagem de terem sido obtidas em terrenos adversos.
Um bom arranque, que deixa antever a possibilidade de sucesso na fase de grupos que agora se iniciou.
Mas, se é verdade que em relação aos minhotos, embora perante um adversário da segunda divisão inglesa, a exibição foi convincente, já em relação aos leões lisboetas foi o regresso de algumas dúvidas que o futuro irá certamente ajudar a desfazer.
Ah, é verdade. Será também de toda a conveniência que alguém no clube de Alvalade esclareça, de uma vez por todas, o guarda-redes Rui Patrício, que quando um seu companheiro de equipa lhe atrasa a bola, a lei do jogo não lhe permite que a agarre com as mãos.
Neste domínio, errar uma vez poderá significar alguma ingenuidade.
Repetir o desmando, apenas alguns depois, já torna difícil encontrar uma palavra decente para o qualificar.