Segundo o “Financial Times”, o combate à poluição era até há pouco um “veneno eleitoral”, mas agora pode revelar-se uma carta ganhadora. Em Dezembro, há nova cimeira internacional sobre o clima.
A pouco mais de um ano de deixar a Casa Branca, finalmente Obama apresentou um plano para reduzir a emissão de CO2 nos EUA. Há muitos americanos, sobretudo no Partido Republicano, contra este plano.
Mas a opinião pública nos EUA está a mudar, tornando-se mais consciente dos efeitos climáticos provocados pela energia baseada em carvão, petróleo ou mesmo gás natural. Escreve o “Financial Times” que o combate à poluição era até há pouco um “veneno eleitoral”, mas agora pode revelar-se uma carta ganhadora.
A China, que durante décadas deu prioridade ao crescimento económico, ignorando a poluição, também tem hoje uma atitude diferente. É que em várias grandes cidades chinesas mal se vê o sol, por causa da nuvem de poluição.
Já não se trata, ali, de proteger as futuras gerações, mas de – agora – travar a morte e a doença de inúmeros chineses por causa do ar que respiram.
O Papa Francisco deu uma ajuda à protecção do ambiente com a sua recente encíclica. Aumentam as probabilidades de se avançar a sério na cimeira internacional sobre o clima em Paris, no próximo mês de Dezembro.