Sem paragens

Este ano não há defeso, não há descanso. Enquanto ainda se joga ao mais alto nível, no caso a Copa América cuja final está marcada para amanhã, começam as apresentações e os trabalhos em muitos clubes, sobretudo naqueles que vão ser chamados mais cedo à competição, e continuam polémicas sem fim através de actos e de palavras cujas consequências só vão poder ser medidas mais tarde.

Com os holofotes virados mais para Alvalade, o Benfica iniciou a sua caminhada sob orientação diferente mas com o mesmo objectivo de sempre, neste caso o de tentar conquistar o campeonato pelo terceiro ano consecutivo.

E, pelo que tem sido possível saber, Rui Vitória teve uma entrada bem mais tranquila do que o seu antecessor no Seixal, não segregando nenhum dos técnicos que fazem parte da estrutura encarnada, desde o responsável pela equipa B, Helder Cristóvão, até àqueles que se mantêm à frente dos escalões etários mais jovens. Este exemplo foi mesmo entendido como um bom presságio para o relacionamento que vai certamente imperar no clube da águia.

No FCPorto nem tudo foram boas notícias, já que não deixam de constituir motivo de preocupação os factos em que se viu envolvido um dos seus nomes mais fortes, o do director-geral da Sad.

Deixando de lado aquilo que pertence à justiça, ressalta como muito positiva a contratação de Danilo Pereira, um excelente reforço a juntar a Imbula para a formação de um meio-campo que promete grande qualidade.

Do lado dos leões, registo para o primeiro treino com Jorge Jesus de leão ao peito, à mesma hora em que os adjuntos de Marco Silva eram barrados à entrada da Academia.

Ou seja, o diferendo ganha novos contornos e tudo indica que está para durar, ainda que o presidente tenha deixado entender ontem à noite que existe vontade de resolver depressa o assunto.