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Ribeiro Cristóvão

Meia meia

06 mai, 2015 • Ribeiro Cristóvão

Em Turim, não aconteceu o jogo que se esperava. Esperava-se bem mais da equipa espanhola e talvez menos de uma “vechia signora” que agora passou a sonhar também com a final da Champions.

As meias-finais da Liga dos Campeões abriram caminho com um excelente espectáculo em que a Juventus averbou uma importante mas escassa vitória por ter sido capaz de produzir futebol de qualidade superior ao do Real Madrid.

Em Turim, não aconteceu o jogo que se esperava. Um Real Madrid surpreendido e por vezes confuso terá agora de se transcender daqui por uma semana no seu próprio estádio se não quiser morrer à vista da meta, numa altura em que toda a família merengue sonha com a conquista da décima-primeira Taça super milionária.

Num contraste deveras curioso, esperava-se bem mais da equipa espanhola e talvez menos de uma “vechia signora” que tenta agora voltar aos tempos áureos.

Coroada já com o título de campeã da Itália, a Juventus passou a sonhar também com a final da Champions, mesmo reconhecendo que há ainda pela frente um grande obstáculo a remover.

Carlo Ancelotti não poderá repetir no Santiago Barnabéu alguns dos erros que estiveram na base da derrota com que regressou a casa. Por isso, o sempre truculento Sérgio Ramos, o pior em campo, jamais deverá voltar a ser encarregado de tarefas para as quais não tem condições, mínimas sequer.

Para se completar a meia-final, vamos ter hoje a felicidade de poder assistir a um desafio que mesmo antes do pontapé de saída pode ser considerado fascinante.  Barcelona e Bayern de Munique são, por esta altura, seguramente, as duas melhores equipas do mundo, servidas por um conjunto de estrelas que vão iluminar Camp Nou durante noventa minutos e deslumbrar milhões espalhados por todos os continentes.