Com um desemprego superior a 10% da população activa, a Finlândia é o país onde a população envelhece mais rapidamente. Mas há outros problemas de fundo. No domingo, os finlandeses vão a votos.
Depois de sete anos de oportunidades perdidas, os próximos líderes políticos necessitam de um adequado consenso para concretizarem as necessárias reformas estruturais. Não, esta frase de um comentador não é sobre Portugal, mas sobre a Finlândia, que vai a votos no próximo domingo.
A Finlândia não deve no corrente ano ultrapassar 0,5% no crescimento do PIB, com um desemprego superior a 10% da população activa. Em parte, esta quase estagnação económica resulta das sanções e contra-sanções à Rússia, que afectaram as exportações e o investimento finlandeses. Mas a Finlândia tem sérios problemas de fundo.
Trata-se do país europeu onde a população envelhece mais rapidamente. Os salários descem e os investimentos empresariais têm sido adiados. Os reveses da Nokia e de outras empresas electrónicas fizeram baixar quase para metade o peso deste sector nas exportações finlandesas.
Veremos se as eleições de domingo, nas quais é candidato o ex-comissário europeu Olli Rehn, irão contribuir para a recuperação da economia da Finlândia.