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Ministro espanhol diz que terroristas da Galiza querem criar base em Portugal

09 fev, 2015

Jorge Fernández Diaz esteve reunido com a ministra da Administração Interna portuguesa para analisar a prevenção e o combate ao terrorismo, imigração ilegal, criminalidade organizada e tráfico de seres humanos.

Ministro espanhol diz que terroristas da Galiza querem criar base em Portugal
O ministro da Administração Interna espanhol, Jorge Fernández Diaz, disse esta segunda-feira em Lisboa que o grupo terrorista "Resistência Galega" quer instalar uma base logística no Norte de Portugal, considerando "imprescindível" uma colaboração mútua entre os dois países ibéricos. As declarações do ministro espanhol foram feitas aos jornalistas após um encontro com a ministra da Administração Interna, Anabela Rodrigues.
O ministro da Administração Interna espanhol, Jorge Fernández Diaz, disse, esta segunda-feira, em Lisboa, que o grupo terrorista "Resistência Galega" quer instalar uma base logística no Norte de Portugal, considerando "imprescindível" uma colaboração mútua entre os dois países ibéricos.

As declarações do ministro espanhol foram feitas aos jornalistas após um encontro com a ministra da Administração Interna, Anabela Rodrigues. Na reunião, foram analisados a prevenção e o combate ao terrorismo, imigração ilegal, criminalidade organizada e tráfico de seres humanos.

Jorge Fernández Diaz adiantou que o grupo terrorista, "uma organização muito pequena" e "não comparável à ETA", pretende "ter no Norte de Portugal algum tipo de base logística".

Para controlar esta organização, que tem como objectivo conseguir uma Galiza independente, Espanha conta com a "imprescindível colaboração" portuguesa, adiantou o ministro.

Jorge Fernández Diaz disse também que Portugal e Espanha têm a mesma visão perante a actual ameaça terrorista, sendo, por isso, necessário adoptar medidas em conjunto. Nesse sentido, destacou a troca de informação existente entre os serviços de informação e secretos dos dois países, sublinhando que tal só existe porque há "confiança mútua".

Por sua vez, a ministra portuguesa afirmou que "foi uma reunião muito produtiva, num ambiente de confiança mútua, que é base imprescindível para a cooperação eficiente e eficaz".