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Ribeiro Cristóvão

À margem dos jogos

09 dez, 2014 • Ribeiro Cristóvão

O Sporting é o único que se mantém suspenso desta jornada final. A FCPorto, Benfica, Estoril Praia e Rio Ave apenas resta cumprir os respectivos calendários e tentar retirar proveitos financeiros.

No rescaldo da última jornada vai por aí um enorme alarido, mas não em consequência dos resultados finais dos jogos então realizados.
Esses, os resultados, mantiveram-se dentro da normalidade, com os três grandes a vencerem sem dificuldade adversários que não se mostraram à altura, na generalidade dos casos.

Mais uma vez, uma questão lateral despoletou enorme polémica, cujas consequências parecem ainda longe de atingir o seu termo.
Referimo-nos à ausência de dois dos mais decisivos jogadores do Belenenses no desafio com o Benfica por decisão da Sad azul a qual, por via disso, está agora a sofrer enorme contestação vinda da massa associativa do clube da Cruz de Cristo.

Independentemente de toda a discussão envolvente, o que parece importante e urgente é que questões como esta não se repitam por força da clarificação que se impõe por parte de quem tem a responsabilidade de o fazer. Com os silêncios ninguém fica a ganhar, e muito menos com a inércia que continua a ser imagem de marca de quem dirige o futebol português.

É tempo de este crescer e adoptar práticas que anulem as diferenças que o separam da Europa, em cujos campeonatos não é possível assistir a conflitos como aquele que decorre da estranha e incompreensível ausência de Miguel Rosa e Deyverson no desafio em que o Belenenses saiu derrotado pelo Benfica.

Virada esta página desagradável, estão à vista os derradeiros desafios das equipas portuguesas nas competições da Uefa, com um grande desencontro de interesse a marcar todos eles.
O Sporting é o único que se mantém suspenso desta jornada final.
De resto, e embora por motivos diversos, a FCPorto, Benfica, Estoril Praia e Rio Ave apenas resta cumprir os respectivos calendários e tentar retirar proveitos financeiros.

O que não sendo mau é francamente muito pouco.