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Ribeiro Cristóvão

Fraco pecúlio

02 out, 2014 • Ribeiro Cristóvão

O Futebol Clube do Porto está, apesar de tudo, em boa posição. Já o Benfica e o Sporting encaram o futuro imediato com maior apreensão.

Teve saldo negativo a jornada europeia da Liga dos Campeões.
Um empate e duas derrotas colocam algumas equipas portuguesas em situação delicada, pelo que a ronda que se segue se apresenta com foros de decisiva.

O Futebol Clube do Porto está, apesar de tudo, em boa posição: com uma vitória e um empate, correspondentes a quatro pontos angariados até aqui, o caminho para os oitavos de final está mais desbravado face à menor capacidade que os adversários do seu grupo têm revelado.

Já o Benfica e o Sporting encaram o futuro imediato com maior apreensão.
Os leões conquistaram apenas um ponto em dois jogos, enquanto as águias permanecem em branco em consequência de duas exibições que deixaram ambas muito a desejar.

Ontem, em Leverkusen, a equipa comandada por Jorge Jesus não existiu, acabando fustigada por um adversário que antes parecia não ser da sua igualha, mas que justificou plenamente a diferença no marcador que, aliás, poderia até ter-se fixado numa expressão maior.

Não se percebeu este jogo frente à equipa do Bayer.
As alterações introduzidas por Jesus revelaram-se despidas de eficácia e, “cercados” os seus jogadores mais influentes (Enzo,Sálvio, Gaitan) tornou-se fácil aos alemães aniquilar a presa.

O Benfica ainda não está fora da corrida, embora a sua situação pontual seja delicada.
Começa assim a encontrar-se justificação para o conceito do treinador encarnado, para quem o campeonato nacional é o primeiro e grande objectivo.

Pelos vistos, até os próprios jogadores já começaram a perceber e interpretar esse discurso quanto a nós pouco entendível.