Ribeiro Cristovão
Programa de Governo
25 set, 2014 • Ribeiro Cristovão
Fernando
Santos assumiu ontem o cargo de seleccionador nacional por um período de dois
anos, que se estende até ao Campeonato da Europa que, em Junho e Julho de 2016,
vai decorrer em várias cidades franceses.
Apesar das vicissitudes que se registaram até aqui, a presença de Portugal é a única hipótese que se pode admitir face aos adversários que temos pela frente e quando o calendário está quase todo por cumprir.
Fernando Santos, todos sabemos há muito tempo, ficou sob a alçada disciplinar da Fifa em consequência dos acontecimentos gregos no Mundial, e vai ter de cumprir oito jogos de suspensão se, entretanto, o recurso a ser interposto, não devolver ao seleccionador português a liberdade de se pode sentar no banco nos jogos da fase de qualificação.
Para além desse aspecto, que não é de somenos importância, as atenções centraram-se nas declarações de Fernando Santos no momento da sua apresentação e do programa de governo que deu a conhecer ao país.
Sem revelações de grande monta, de tudo quanto foi dito pelo seleccionador, merece destaque o seu propósito de não excluir nenhum jogador das convocatórias que vier a fazer,
independentemente do clube ou do país onde actuem.
Caem assim por terra as fracturas que levaram Paulo Bento a não contar com alguns jogadores, com as consequências de que temos memória, e que muito ajudaram à sua destituição.
Com um estilo diferente, em que o seu lado humano é preponderante, Fernando Santos reúne à sua volta um enorme consenso.
Veremos se o barco que agora passa a comandar chega a bom porto daqui por dois anos.
Sem sobressaltos e tempestades pelo caminho.