O regresso dos radicais islâmicos

Os talibãs não foram derrotados no Afeganistão. Muito menos o foram no Paquistão. Nos últimos dias protagonizaram uma série de atentados, nomeadamente em alvos militares paquistaneses, e atacaram duas vezes o aeroporto de Karachi, o maior do país.

Até que ponto estarão as forças armadas do Paquistão a perder o controlo da situação? Mais preocupante ainda, qual será o grau infiltração dos talibãs nos militares paquistaneses?

Recorde-se que Osama bin Laden foi apanhado no Paquistão, numa área urbana destinada a oficiais daquele país. É difícil acreditar que as autoridades paquistanesas ignorassem o paradeiro do chefe da Al-Qaeda. Entretanto, estas têm usado os talibãs na guerrilha contra a Índia, por causa de Caxemira.

No Iraque, rebeldes sunitas radicais tomaram a segunda cidade do país, Mossul. Alastra a guerra civil no Iraque, provocando já meio milhão de deslocados. O governo de Bagdade mostra-se impotente face aos radicais.

A ameaça dos grupos islâmicos terroristas regressou em força. Para já, ao Médio Oriente.