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Ribeiro Cristóvão

Seguir em frente

10 abr, 2014 • Ribeiro Cristóvão

Embaladas por dois resultados positivos alcançados há uma semana atrás, as duas equipas portuguesas possuem estofo suficiente para poderem deitar borda fora os adversários que lhes vão surgir pelo caminho.

Seguir em frente

Depois de duas noites espectaculares em que nos foi dado o privilégio de poder assistir a quatro jogos de alta qualidade na Liga dos Campeões, o mínimo que podemos desejar é que na Liga Europa se repitam hoje momentos como esses e, no fim, possamos festejar a passagem das duas equipas portuguesas para assistir, amanhã, ao sorteio das meias-finais, com redobrada expectativa.

Sabemos como são díspares as situações de Benfica e do Futebol Clube do Porto. Apesar disso, não há razões para deixar de acreditar que em ambos os casos há categoria suficiente para poder seguir em frente.

Embaladas por dois resultados positivos alcançados há uma semana atrás, as duas equipas portuguesas possuem estofo suficiente para poderem deitar borda fora os adversários que lhes vão surgir pelo caminho.

A tarefa do Benfica está simplificada, por duas razões essenciais: antes de mais, porque provou na Holanda a existência de uma diferença enorme de classe entre as duas equipas que se vão defrontar no Estádio da Luz, depois porque o resultado trazido de Alkmaar constitui uma boa almofada para ajudar a prevenir qualquer surpresa.

Vai permitir até que Jorge Jesus volte a ensaiar a escolha de uma formação diferente, tendo em vista a economia de esforços que é necessário fazer nesta altura crucial da temporada.

Do lado portista, estão à vista maiores dificuldades. Suportado por um público entusiasta que nunca dá tréguas aos adversários, o Sevilha vai tudo fazer para conseguir a “remontada”. Para o evitar, terão os dragões de encarar o jogo com elevada concentração e justar a isso o espírito guerreiro que costuma marcar as suas exibições fora de portas.

Nápoles é o mais recente exemplo daquilo que é possível fazer, mesmo quando as condições aparentam não ser as mais favoráveis.