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Nota de Abertura

D. José Policarpo: um homem grande do seu e do nosso tempo

13 mar, 2014

D. José Policarpo foi sempre maior do que ele próprio e ensinou-nos, por isso, a sermos melhores.

Não é fácil escrever uma Nota de Abertura sobre  D. José Policarpo: um homem grande do seu e do nosso tempo, que durante mais de trinta anos influenciou a Igreja portuguesa e conduziu a Diocese de Lisboa.
 
Lúcido como poucos, tinha a simplicidade dos grandes; e com ela tocava o coração de cada um: com uma palavra, um gesto ou com as histórias que tanto gostava de contar, salpicadas por um característico sentido de humor.
 
Bispo-Auxiliar de Lisboa desde 1978 e Patriarca vinte anos mais tarde, D.José Policarpo deixa um legado e uma marca profunda na Igreja e na sociedade, para cuja consolidação democrática tanto contribuiu.
 
Ao longo da sua vida, soube ler e perceber os sinais dos tempos; e muitas vezes esteve à frente do seu tempo.
 
Defensor da separação entre a Igreja e o Estado, promoveu activamente uma Igreja independente, mas interventiva;  próxima dos homens, mas liberta de interesses; socialmente comprometida, mas sempre à luz da sua Doutrina Social.
 
Amigo da Renascença, correspondeu a muitos desafios que a emissora católica lhe colocou. O Patriarca Emérito de Lisboa gostava de dizer aos profissionais da Renascença que a estes microfones todos somos mais do que nós próprios.
 
O mesmo dizemos hoje a seu respeito: em toda a sua vida, D. José Policarpo foi sempre maior do que ele próprio e ensinou-nos, por isso, a sermos melhores.