São complicadas as relações entre cristãos e islâmicos no Médio Oriente.
No Egipto foram recentemente assaltadas e destruídas, por islâmicos radicais, muitas igrejas cristãs (coptas).
A minoria cristã (cerca de 15%) não se envolveu no conflito entre os militares egípcios, que derrubaram o Presidente Morsi, e a Irmandade Muçulmana, cujas manifestações foram por aqueles reprimidas com enorme brutalidade.
Mas não era aceitável para os cristãos coptas, como para qualquer outra confissão, a falta de liberdade religiosa que o eleito e agora deposto Morsi prometia, para impor a lei islâmica como lei do Estado.
Também os cristãos da Síria não apoiam as matanças de Assad, mas receiam que uma vitória dos rebeldes (agora improvável) lhes corte ainda mais a liberdade de culto.
Entretanto, em países como o Iraque as comunidades cristãs têm diminuído: os cristãos fogem da intolerância islâmica.
O drama dos cristãos no Médio Oriente é um exemplo de como as questões são ali complexas, não se compadecendo com simplismos. Outro exemplo: as monarquias islâmicas, sunitas, apoiam o exército egípcio contra a Irmandade Muçulmana, também sunita...