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Francisco Sarsfield Cabral

O futuro das monarquias europeias

24 jul, 2013 • Francisco Sarsfield Cabral

As monarquias na Europa têm escasso poder político, mas têm o valor simbólico da unidade nacional. Mas a sua continuidade, sobretudo, no Reino Unido e em Espanha.

O nascimento do eventual sucessor da coroa britânica, a abdicação do rei Alberto II (rei dos belgas, não da Bélgica) no seu filho Filipe, depois de a Rainha da Holanda ter, há três meses, abdicado em favor do filho Guilherme, puseram em foco as monarquias.

Também para isso contribuíram, pela negativa, os negócios duvidosos de membros da família real espanhola.

As monarquias na Europa têm escasso poder político. Mas têm o valor simbólico da unidade nacional, decisivo para a Bélgica. E por vezes ajudam a democracia, como quando o Rei Juan Carlos de Espanha travou em 1981 um golpe militar.

Nos países nórdicos, as famílias reais levam vidas simples, próximas do cidadão comum. Na Grã-Bretanha não tanto, embora com Guilherme e Kate as coisas possam mudar. Desde a princesa Margarida, irmã de Isabel II, a família real inglesa foi fonte de inúmeros escândalos. A monarquia aguentou-se graças, sobretudo, à rainha, no trono há 61 anos.

Mas, no Reino Unido e em Espanha, a continuidade da monarquia não está garantida. Muito vai depender da maneira como se comportarem as famílias reais.