São, infelizmente, habituais em reuniões internacionais. Mais preocupante é o programa norte-americano de acesso aos servidores da Google e da Microsoft, entre outras empresas, que escapa ao controlo.
Em 2009, reuniu-se em Londres o G20. Volta agora a falar-se dessa reunião, porque o jornal “The Guardian” revelou que o Governo britânico (então chefiado pelo trabalhista Gordon Brown) interceptou comunicações telefónicas e via net das outras delegações, o que lhe deu vantagens negociais.
Esta espionagem não é bonita, mas é infelizmente habitual em reuniões internacionais. Por isso, o escândalo com as revelações do “Guardian” foi moderado.
Mais preocupante é o programa norte-americano de acesso a chamadas telefónicas e aos servidores na net de empresas como o Google, a Microsoft, etc., espiando milhões de americanos e estrangeiros.
Este programa começou no tempo de Bush e continuou com Obama, que também o considera uma útil arma contra o terrorismo. O problema é que não só os serviços secretos dos Estados Unidos negaram, antes, que existisse esta intromissão maciça na privacidade das pessoas, como o programa escapa a um controlo credível.
Naturalmente que o risco de ataques terroristas exige algumas limitações na privacidade. Mas não às escondidas.