São vários os exemplos de desrespeito pelos direitos humanos e as esperanças de uma Primavera Árabe já se desvaneceram.
Sabe-se como é difícil implantar a democracia em países dominados pelo Islão, que não distingue claramente entre Estado e religião.
No Iraque, onde os Estados Unidos de George W. Bush desencadearam uma guerra sangrenta, o único progresso foi americanos terem livrado os iraquianos do tirano Saddam Hussein. Entretanto, prosseguem os conflitos religiosos, mas armados, entre islâmicos xiitas e sunitas.
No Egipto já se desvaneceram as esperanças de uma “primavera árabe”. Quem critica o Islão corre ali sérios riscos.
O Presidente Morsi, da Irmandade Muçulmana, incitou publicamente os pais a educarem os filhos no ódio aos judeus. E os feridos pela polícia nas recentes manifestações foram tratados e operados nos hospitais egípcios sem anestesia, por ordem dos militares. Uma brutalidade inqualificável.
Na Turquia, país não árabe mas de maioria muçulmana, a democracia parecia sólida, apesar de o partido no poder ser islâmico, mas moderado. Só que se multiplicam as prisões de turcos, sobretudo jornalistas, por alegadas ofensas ao Islão.
Não é fácil a desejável democracia em países islâmicos.