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António Câmara

O cérebro e a educação

05 abr, 2013 • António Câmara

O cérebro, sendo um órgão social, necessita de abertura a outros cérebros. Ambientes positivos criam essa abertura. Situações negativas limitam-na.

O psicólogo americano Louis Cozolino aplica as lições de neurociências à educação, no seu novo livro. Entre as lições referidas, há duas que são especialmente relevantes.

Em primeiro lugar, Cozolino recomenda que os professores devem estimular um clima de optimismo, encorajamento e benefício da dúvida na sala de aula.

O cérebro, sendo um órgão social, necessita de abertura a outros cérebros. Ambientes positivos criam essa abertura. Situações negativas limitam-na.

Cozolino propõe também que os professores comecem por abordar os problemas de forma global, deixando aos estudantes a exploração de detalhes. Deste modo, a compreensão e memorização de conceitos são facilitados.

Estas lições são relevantes não apenas para o processo de ensino escolar, mas também para a construção de uma sociedade em que prevaleça a autoconfiança, e exista uma capacidade generalizada de distinção entre o que é essencial e acessório.