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Ribeiro Cristóvão

Bola de Ouro

03 jan, 2013 • Ribeiro Cristóvão

Pela parte que nos toca, gostaríamos de ver subir ao primeiro lugar do pódio Cristiano Ronaldo e José Mourinho.

Bola de Ouro

Vem aí uma das festas mais emblemáticas do calendário anual da FIFA, destinada à atribuição do título dos melhores jogador e treinador do mundo.

Cumpridas as diversas fases do processo que levou à escolha desses eleitos, teremos assim na próxima segunda-feira a proclamação dos nomes escolhidos por um alargado universo de pessoas ligadas ao futebol, nas suas mais variadas vertentes.

A escolha do jogador do ano voltou a ser, como sempre, aquela que suscitou maiores atenções. O debate, tantas vezes envolto em grande paixão, raramente se caracterizou pela isenção que deveria ter presidido à intervenção dos responsáveis por uma eleição que se pretende sem mácula.

Como se sabe, são três os futebolistas candidatos à atribuição do troféu: Cristiano Ronaldo, Lionel Messi e Andrés Iniesta, o que significa que o futebol espanhol não abre espaço a qualquer concorrência. Aliás, o mesmo acontece relativamente ao treinador do ano, cujos candidatos são José Mourinho, Pep Guardiola e Vicente Del Bosque.

Por tudo isto, não é de estranhar que no país vizinho o assunto tenha sido objecto das maiores discussões, raramente isentas, com Madrid a puxar pelos seus eleitos, e a Catalunha a querer fazer prevalecer a ideia de que será mais justo distinguir os representantes do Barcelona.

Pela parte que nos toca, gostaríamos de ver subir ao primeiro lugar do pódio Cristiano Ronaldo e José Mourinho. Só que a campanha desenvolvida de forma tendenciosa ao longo de meses a fio não deixa muitas dúvidas sobre aqueles que virão a ser distinguidos com os troféus em disputa.

No que ao jogador do ano diz respeito, tanto quanto é possível prever, Iniesta poderá merecer a preferência dada a regularidade que evidenciou durante doze meses,  eliminando deste modo a controvérsia que se tem vindo a estabelecer à volta dos nomes de Ronaldo e de Messi.

Vicente Del Bosque é também susceptível de ser eleito o melhor treinador, premiando com justiça uma longa carreira marcada pelo sucesso e por uma conduta irrepreensível que o distingue da grande maioria dos seus companheiros de profissão.