Porto mostra o caminho

Arrancou esta noite a segunda volta da fase de grupos das Eurocopas com as seis equipas portuguesas participantes em posições muito diferenciadas.

Como grande destaque, o empate do Futebol Clube do Porto em Kiev, garantindo desde já a entrada nos oitavos de final Liga dos Campeões, enquanto os demais, alguns já em situação desesperada, muito terão que fazer para corrigir os deslizes cometidos até aqui.

Para os dragões a tarefa não se apresentava rodeada de grandes complicações.

Alavancados por nove pontos em três jogos, e com o apuramento para os oitavos de final praticamente assegurado, bastava-lhes este empate para encarar como um passeio os dois desafios que restam.

E mesmo confrontados com a ausência de alguns jogadores fundamentais, os portistas conseguiram transpor todas as dificuldades, inclusive as provocadas pelas condições climatéricas desfavoráveis da Ucrânia, sempre naturais nesta altura do ano.

Para quarta e quinta-feira estão reservadas maiores dificuldades.

Benfica, com um só ponto conquistado, e Sporting de Braga com melhores proventos é certo, mas com o inconveniente de ter de defrontar o sempre poderoso Manchester United, vêm as suas carreiras na Champion’s em risco. Menos difícil poderá no entanto tornar-se o percurso dos lisboetas, que disputam na Luz dois jogos consecutivos.

Na Liga Europa, restam poucas esperanças às equipas portuguesas.

Sporting e Académica com um só ponto conseguido até aqui, e Marítimo com dois, jogam cartadas decisivas daqui por dois dias.

A deslocação dos madeirenses a Bordéus pode significar o fim do sonho de poder ir longe na competição, enquanto leões e estudantes, mesmo jogando nos seus estádios, correm também o risco de verem prematuramente terminadas as suas participações.

Com a noção de que à Académica restam escassas possibilidades, espera-se que o Sporting tenha capacidade para inverter a tendência que vem marcando o seu desastrado percurso a todos os níveis.

Jogar em Alvalade representa uma vantagem de que os leões não podem abrir mão, sob pena de correrem os taipais à volta de uma temporada que ainda há pouco tempo começou.