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Ribeiro Cristóvão

Bolsa de jogadores

09 mai, 2012 • Ribeiro Cristóvão

Com a época a chegar ao fim, o noticiário de maior relevo aborda invariavelmente a sempre palpitante questão das transferências de jogadores com um imenso rol de saídas e entradas que nem sempre acabam por se concretizar.

Bolsa de jogadores

Com a época a chegar ao fim, o noticiário de maior relevo aborda invariavelmente a sempre palpitante questão das transferências de jogadores com um imenso rol de saídas e entradas que nem sempre acabam por se concretizar.

Sobretudo para a imprensa escrita trata-se de um exercício que o público consumidor segue com grande avidez, ainda que muitas vezes tenha consciência de que alguns casos não passam de pura especulação.

Vivemos um tempo em que os empresários adquiriram extraordinária importância.

E, por isso, são eles que, na grande maioria das situações, fomentam e alimentam um mercado especulativo, sempre à espreita de um bom negócio que a comunicação social também pode ajudar a concretizar.

Por estes dias, Benfica e Futebol Clube do Porto estão na ribalta, embora por motivos diferentes. 

Enquanto do lado dos encarnados as novidades apontam, em especial, para as possíveis futuras contratações, pouco se adiantando sobre saídas que possam gerar receitas de monta, os dragões são particularmente fustigados com prováveis saídas, estas sim capazes de proporcionar forte arrecadação.

O avançado austríaco Janko veio dar uma ajuda, falando em previsível rombo no  balneário portista.

Com Hulk à cabeça, a lista contempla ainda outros nomes como os de Álvaro Pereira, Rolando, Sapunaru, Fernando e ainda João Moutinho, este ao que parece ensaiando uma rábula muito semelhante àquela que marcou o seu abandono do Sporting.

Só que, no Porto, os critérios que presidem aos negócios não tem nada a ver com os que são seguidos em Lisboa. No Dragão, a última palavra pertence aos dirigentes, ou melhor a um dirigente, enquanto na capital há mais gente a decidir e nem sempre bem.

Com o Europeu à vista, estes movimentos vão entrar, tudo o indica, em fase de grande aceleração.

Porque se trata de uma montra susceptível de despertar as maiores cobiças, não há jogador que ali não deseje marcar presença para assim ensaiar o voo a que todos aspiram.

O foguetório vai intensificar-se. O poder das bolsas vai ser mais uma vez posto à prova.