30 jul, 2015
Depois de Zico e Maradona terem anunciado a sua disponibilidade para avançarem para o pleito eleitoral da Fifa marcado para o próximo dia 26 de Fevereiro, também Michel Platini acaba de entrar na corrida, afirmando-se convicto de que pode vir a tornar-se um bom sucessor do suíço Joseph Blatter.
A estrela francesa tem credenciais fortes e será baseado num passado de experiência feito tanto como jogador como dirigente que enfrenta este desafio. Como jogador, Platini somou vitórias ao longo de vários anos.
Tendo começado no Nancy e passado pelo Saint Etiienne, foi ao serviço da Juventus que atingiu o cume de uma carreira brilhante ao longo da qual arrecadou a Bola de Ouro por três vezes - 83/84/85 -, após ter disputado 224 jogos durante os quais obteve 433 golos.
Foi a estrela maior do Euro-84 tornando-se então o maior artilheiro com 9 golos.
Na qualidade de dirigente, a passagem de Michel Platini pela presidência da Uefa fala por si, e constitui um óptimo lastro num percurso de sucesso que poderá continuar em breve no exercício do mais alto cargo do futebol mundial.
Levantaram-se, de imediato, vozes contra e a favor da decisão anunciada, sendo de destacar a do príncipe jordano Ali Bin Al Hussein, também seu provável adversário em Fevereiro próximo, e para quem esta não foi uma boa notícia.
A possível transferência de Platini da Uefa para a Fifa, deixa vago um lugar que não deixará de ser igualmente atractivo para outros dirigentes europeus.
Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa, não deixará, entre outros, de estar atento a uma possibilidade que é necessário começar a construir desde já.
[artigo corrigido às 20h41 - Platini começou no Nancy e não no Nantes]