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Ribeiro Cristóvão

Representação maciça

22 jul, 2015

Na década de oitenta, o Europeu de 84 na França, e o Mundial de 86 no México, transformaram-se na grande alavanca que muito contribuiu para a projecção da nossa selecção e de muitos dos nossos melhores jogadores.

O futebol português tem vindo a ganhar cada vez maior espaço nos grandes areópagos internacionais.

Mesmo tendo havido alguns antecessores cuja intervenção não foi de todo relevante, foi com Silva Resende que passou a ter um indiscutível reconhecimento a nível europeu.

Na década de oitenta, o Europeu de 84 na França, e o Mundial de 86 no México, transformaram-se na grande alavanca que muito contribuiu para a projecção da nossa selecção e de muitos dos nossos melhores jogadores.

Foi nesse período que Silva Resende exerceu o cargo mais importante na UEFA até então, tendo-se tornado para o francês Jacques Georges um vice-presidente indispensável.

A partir desse período, a Federação Portuguesa jamais deixou de ter assento nas cadeiras uefeiras, tendo-se destacado Gilberto Madaíl, em cujo consulado as nossas selecções, de vários escalões, registaram sucessos que alcandoraram o nosso futebol para um patamar de prestígio até então julgado impossível de atingir.

Sempre a subir, o futebol português tem, a partir de agora, nada menos do que quinze representantes nas várias estruturas da UEFA.

Fernando Gomes passa a assumir a presidência do comité de competições de clubes, ou seja, da Liga dos Campeões e da Liga Europa, o cargo mais importante, juntando-se-lhe um vasto lote de dirigentes a atestar o reconhecimento internacional da força atingida nos tempos mais  recentes, a vários níveis, pelo futebol português.

Convirá, no entanto, não esquecer que grandes obreiros deste reconhecimento são também, de modo muito especial, os jogadores, os treinadores e os árbitros que em grande número passaram a nossa fronteira para, em diversos continentes, conquistaram inegável prestígio que nem os mais cépticos podem contrariar.