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Ribeiro Cristóvão

A bola ainda rola

22 jun, 2015 • Ribeiro Cristóvão

As duas importantes competições internacionais ainda decorrem. Até agora, o nível dos que já foram campeões mundiais deixou muito a desejar. Mas até ao dia 4 de Julho, ainda nos devemos deparar com algumas surpresas.

Mantém-se intacto o interesse que tem pautado as duas importantes competições internacionais que ainda decorrem e, em alguns dos casos, com exibições de grande qualidade.

Na Copa América está terminada a fase de grupos, com o apuramento de oito equipas para disputarem a seguir os quartos-de-final, enquanto no Europeu de Sub-21 há ainda uma jornada para cumprir, e com algumas dúvidas para esclarecer.

No Chile, onde o entusiasmo tem sido nota marcante em todos os jogos disputados,
Equador, México, Jamaica e Venezuela já têm ordem para regressar a casa.
Tudo muito natural: jamaicanos e mexicanos não adregaram conquistar uma só vitória, pelo que o seu afastamento representa apenas uma situação de justiça.

Chile, Argentina e Brasil terminaram à frente nos respectivos grupos, mas o nível alcançado, sobretudo por aqueles que já foram campeões mundiais, deixou muito a desejar.

Veremos como se desembaraçam agora dos adversários que terão pela frente na fase que se segue, na qual entram, apesar disso como sérios favoritos.

Até ao dia 4 de Julho, data da final, marcada para Santiago do Chile, iremos ainda deparar certamente com algumas surpresas.

Melhor dos 18 desafios a que assistimos nesta primeira fase: México-3 Chile-3.
Um jogo fantástico, de luta muito intensa até ao último minuto, e com a entrega total dos jogadores em campo a sobrepor-se a todas as congeminações de ordem táctica.

Na República Checa vamos ter de esperar mais uns dias para que se cumpra a derradeira jornada da fase de grupos. Portugal-Suécia, na próxima quarta-feira, será o jogo decisivo num grupo onde passámos a ocupar o primeiro lugar.

O empate de ontem frente à Itália foi crucial para que fosse possível manter essa posição. Uma excelente primeira parte da selecção italiana, a que a formação de Rui Jorge correspondeu com um bom trabalho no segundo tempo, e com o guarda-redes José Sá a cotar-se como o nosso melhor jogador em campo.

Só falta perceber porque é que Sá ainda não passou de guardião suplente do Marítimo.