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Ribeiro Cristóvão

Sem surpresas

08 jan, 2015

Vai cumprir-se hoje o derradeiro jogo respeitante aos quartos-de-final da Taça de Portugal o qual porá em acção, no relvado do Caldeirão, as duas mais importantes formações da Região Autónoma da Madeira, Marítimo e Nacional.

Ficará então completo o quadro das equipas apuradas para as meias-finais que, de acordo com o regulamento da Taça, terão de conseguira aí, ao cabo de dois jogos, a via verde para o Jamor.

Sabendo-se já que Rio Ave Ave e Sporting de Braga vão ter que acertar entre si parte dessas contas, resta ao Sporting conhecer o seu próximo adversário. E, por agora, apenas se tem a certeza de que virá da bonita cidade do Funchal.

Os jogos de ontem não proporcionaram grandes surpresas.

Apenas os números pelos quais os minhotos chegaram ao apuramento não caberiam nas previsões. De facto, vencer o Belenenses por 7-1 é chegar a um resultado não muito em uso nos tempos que correm, mas que se aceita ao constatar a evidente supremacia dos arsenalistas durante todo o jogo da Pedreira.

O Sporting teve, em Alvalade, uma noite tranquila.

Introduzindo algumas alterações na equipa, Marco Silva jogou com o pensamento no difícil compromisso do próximo domingo que o levará com o seu grupo à capital do Minho, onde o espera uma formação adulta, à qual nem os mais recentes desaires sofridos na ilha da Madeira, permitem suprimir condições para atormentar a vida aos leões de Lisboa.

Dos jogadores utilizados em Alvalade na noite fria de quarta-feira merece sobretudo destaque a boa impressão deixada por Tobias Figueiredo, defesa central, um lugar onde a equipa leonina se apresenta mais carente. Veremos se há razões para ser lançado sem restrições no lugar até aqui ocupado por Maurício, um factor de permanente desconfiança dos adeptos.

Carrillo voltou a ser figura maior no jogo com os famalicenses, enquanto o seu companheiro de miolo Mané não conseguiu contrariar a ideia segundo a qual está a passar a sua pior época ao serviço do emblema do leão.

E terá de arrepiar caminho, o mais depressa possível.

É que este tempo frio não recomenda longas permanências no banco de suplentes.