16 jun, 2014 • Ribeiro Cristóvão
Chegou a hora de desfazer dúvidas e projectar ambições. Tudo o que tinha de ser feito, está feito.
É com esta ideia que Portugal arranca hoje para a grande aventura da qual teria inevitavelmente de fazer parte, uma vez que não faria qualquer sentido um Mundial no Brasil sem a presença de uma das duas selecções que mais de perto tocam o coração dos irmãos do outro lado do Atlântico.
Para já apenas falta entrar em campo e fazer a bola rolar movida por esse impulso forte de um hino cantado a plenos pulmões em todo e qualquer recanto onde palpite um coração lusitano.
Do jogo, as dúvidas apenas serão desfeitas após noventa minutos de grande intensidade.
Não importa agora saber a quem Paulo Bento vai destinar a tarefa de tudo fazer próximo da perfeição.
Esse será o resultado do seu estudo criterioso e atento, confiando, tal como todos nós, que cada um se entregará à função com se se tratasse do último jogo das suas vidas.
Sabemos quem está do outro lado, a força de que dispõe e as intenções por que se move.
É tempo de medir forças, sabendo o que está em jogo.
A porta do Mundial abre-se esta tarde, esperando todos que do outro lado esteja o território da felicidade.
Logo mais ficaremos a saber se valeu e pena investir tanta emoção num jogo de futebol.
Que não é apenas mais um jogo, mas sim o JOGO que poderá transformar-se no primeiro capítulo numa história cujo epílogo se deseja seja escrito apenas no dia 13 de Julho.
Será sonhar alto de mais? Parece muito difícil, mas não é de todo impossível.