23 dez, 2013
Tempo também aproveitado para revisitar estatísticas a meio de uma época que muito se tem proporcionado a isso, sobretudo porque o Sporting decidiu intrometer-se numa luta que tem sido apenas a dois, mas contra os quais está disposto a abrir todas as frentes para assim tentar também chegar à hegemonia que lhe tem fugido há anos a fio.
Não se cumpriu a previsão segundo a qual os leões iriam, finalmente, chegar ao Natal na posição mais cimeira da classificação sem a companhia, para si incómoda, dos dois mais directos competidores. Eis, por isso, empatado na dianteira um trio que promete assim permanecer até ao fim, se as forças para tanto não faltarem a qualquer deles.
E a discussão, bem acalorada, por sinal, tem-se desenvolvido à volta de um lance que, na noite de sábado, em Alvalade, um árbitro entendeu e sobre ele decidiu de maneira diferente do que faria quase toda a gente.
Têm sido muitos e diversos os contributos trazidos a esta discussão que, inclusive, voltam a colocar na ordem do dia a arbitragem, quem e como a dirige, sobretudo num tempo em que se abraçou o profissionalismo, que até agora nada trouxe de novo a não ser o engordar das contas bancárias dos senhores do apito, melhor remunerados, mas sem que a isso corresponda um mais elevado padrão de qualidade.
A quadra natalícia tem sempre o condão de fazer reviver sentimentos de entendimento, de compreensão e de paz.
Por isso, talvez valha a pena esquecer por momentos os sobressaltos vividos nos últimos tempos e, sobretudo, deixar o voto de que não tenham continuidade no ano que está quase a bater-nos à porta. O que será sempre possível, se TODOS se empenharem nesse sentido.