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Ribeiro Cristóvão

Do mal o menos

07 dez, 2013

Quanto a Portugal, não ficam razões para grandes queixumes. Apenas um senão: as longas distâncias que terão de ser percorridas.

Em consequência das trapalhadas urdidas pela Fifa, foi a Itália a sair prejudicada no sorteio do Mundial de Futebol. Não só saltou do pote 4 para o pote 2, como acabou por cair no chamado grupo da morte, juntamente com Inglaterra, Uruguai e Costa Rica.

Quanto a Portugal, não ficam razões para grandes queixumes, dado estarmos perante um quadro que nos pode ser favorável. Apenas um senão: as longas distâncias que terão de ser percorridas em curto espaço de tempo, e com uma diversidade de climas susceptível de provocar algum desgaste, com jogadores recém-chegados de competições nacionais de elevado grau de exigência.

Olhando para os adversários que nos couberam em sorte, só a Alemanha representa verdadeiro perigo, já que Gana e Estados Unidos não parecem estar à altura de competir com o futebol português.

A seis meses de distância do pontapé de saída do Campeonato do Mundo há boas razões para manter boas expectativas.
Veremos se ate lá vai ser possível continuar o optimismo agora instalado.

E Paulo Bento dispõe também de um considerável espaço de tempo para consolidar as suas ideias.