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Ribeiro Cristóvão

Na rota do Brasil

19 nov, 2013 • Ribeiro Cristóvão

Portugal respira de alívio, e o Mundial 2014 está agora mais enriquecido. Mais uma vez, o futebol fica como responsável por um grande momento de afirmação nacional.

Talvez tenha valido a pena ter passado por alguns momentos de angústia na fase de qualificação para o Mundial de Futebol, para termos vivido esta noite momentos inesquecíveis no estádio sueco de Solna.

Faltam os adjectivos para enaltecer toda a selecção que ali nos representou, mas desse conjunto que proporcionou momentos memoráveis uma figura há que emerge e fica para a história do futebol português: Cristiano Ronaldo, comandante de um bravo pelotão que confirmou a justiça da sua presença no Brasil.

A selecção portuguesa não iludiu assim o favoritismo que lhe era quase unanimemente atribuído. Sem nunca deixar o adversário assumir o comando do jogo, soube ser decisiva nos momentos cruciais em que não podia falhar. E não falhou.

Fica a dever-se sobretudo a Cristiano Ronaldo a imensa alegria que percorreu o país. Três golos e uma exibição de luxo para a história, confirmaram que é de facto português o melhor jogador do mundo da actualidade, independentemente dos critérios que venham a ser seguidos para, nos aeropagos do futebol, designar em tempo próximo essa figura universal.

O Brasil nunca parecera tão distante como nos últimos tempos. Porém, esta noite, na capital da Suécia deu-se a reaproximação inevitável no cumprimento de um desejo que emanava dos dois lados do Atlântico.

Portugal respira de alívio, e o Mundial 2014 está agora mais enriquecido. Mais uma vez, o futebol fica como responsável por um grande momento de afirmação nacional.