18 out, 2013 • José Carlos Silva
O quartel-general onde está a viver o líder da Renamo, em Moçambique, foi atacado com armas, garante o porta-voz do partido.
Há relatos de disparos sobre o quartel e desconhece-se o estado de saúde de Afonso Djakama, o líder máximo da Renamo, afirma à Renascença Fernando Mazanga, porta-voz do maior partido da oposição moçambicana.
Fernando Mazanga assegura já ter começado a trocar informações com o Governo da Frelimo, até porque o ataque desta quinta-feira confirma a escalada na violência que ele próprio testemunhou na região.
Ontem registaram-se incidentes entre militares da Renamo e da Frelimo na região. E esta quinta-feira o regresso a Maputo, foi nas palavras do porta-voz da Renamo, atribulado.
“Quando estávamos a sair do local despedimo-nos do presidente Afonso Djakama para regressarmos a Maputo. Quando chegámos ao local dos confrontos de ontem as forças de defesa e segurança de Moçambique ocuparam o local e apontaram-nos as armas”, refere Fernando Mazanga.
Não houve ainda comentários a estas declarações por parte de forças governamentais moçambicanas.