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​Marcelo vacina-se contra a gripe "para que todos sigam o exemplo”

29 nov, 2017 - 16:42 • Maria João Costa

O Presidente quis dar o exemplo e foi esta quarta-feira vacinar-se contra a gripe. Sobre a saúde do Governo diz que vai chegar ao fim da legislatura.

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De mangas arregaçadas, ao lado do ministro da Saúde, Marcelo Rebelo de Sousa foi esta quarta-feira vacinar-se contra a gripe.

O Presidente da República esteve no Centro de Saúde de Sete Rios onde quis dar o exemplo. Diz que vinha a adiar a vacinação desde há um mês, “simplesmente porque o tempo foi ficando bom”, acrescentando que a questão agora “é não adiar”.

Marcelo Rebelo de Sousa deixou no centro de saúde um apelo “para que todos sigam o exemplo”, o seu e o do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes.

Mas há uma diferença sublinhada pelo Presidente da República. “Eu pertenço a grupos de risco, porque já sou, não só sexagenário como idoso, porque estou acima dos 65 anos e esses, como as crianças e outros grupos de risco devem estar na primeira linha da vacinação. Mas o senhor ministro, que não está no grupo de risco, porque é mais novo, seguiu o exemplo”. É importante prevenir destaca, Marcelo Rebelo de Sousa.

Questionado insistentemente sobre a questão do Infarmed e a transferência daquela instituição de Lisboa para o Porto, Marcelo preferiu não comentar o caso.

Depois de o ministro da Saúde ter admitido que errou na forma como comunicou a questão, o Presidente esclareceu que os trabalhadores do Infarmed foram recebidos em Belém por assessores seus, mas não quis dizer mais sobre a questão.

Perante a insistência dos jornalistas, Marcelo Rebelo de Sousa, que foi amplamente fotografado pelos médicos e utentes do Centro de Sete Rios, falou ainda da saúde do Governo.

Interrogado sobre a “geringonça”, o Presidente recordou que “ainda não estava vacinado e já dizia que, uma questão é haver pluralismo, democracia, divergências, contundência na expressão dos vários pontos de vista, isso é normal em qualquer país do mundo democrático”.

E acrescentou: “outra coisa é perguntarem-me: o Governo vai até ao fim da legislatura? - estou convencido que sim, e não é por um palpite. É pelo contacto que tenho tido com os partidos que servem de base de sustentação do Governo que não confundem aquilo que são divergências ao longo do percurso com o compromisso de levar o governo até ao fim da legislatura”.

Comentários
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  • Rui
    30 nov, 2017 Setúbal 08:52
    Vacina da banha da cobra. Na Alemanha não havia uma vacina totalmente diferente para o governo alemão? Pois é, publicidade desesperada da farmacêutica.
  • Pedro Silva
    30 nov, 2017 Lisboa 08:48
    O presidente não teve que esperar para ser atendido, nem marcar a consulta para a vacina. Foi tudo simples, como se isto de tomar uma vacina fosse fácil... O problema foi a postura presidencial para mais um pequeno espectáculo de última hora. Porque não pedir ao presidente para vender bolo-rei ou dar de comida aos animais do jardim zoológico? Porque não enfiar o presidente numa jaula de macacos e fazer com que estenda a mão a pedir mais um tremoço ou amendoim? Tudo serve para o nosso presidente aparecer e ser notícia.
  • Pokas
    29 nov, 2017 Cascais 18:56
    Ainda estou para perceber o que tem o Centro de Saude de sete Rios que todos por lá passam, deve haver uma mãozinha mágica. Sobre a Vacina eles que a tomem todas.
  • F Soares
    29 nov, 2017 A da Gorda 18:01
    Muito bem. Já agora não se pode pedir ao PR que peça ao governo para deslocar o Anticiclone dos Açores par ver se chove ? Isso é que seria baril !
  • rib
    29 nov, 2017 PORTO 17:37
    É caso para perguntar se Portugal está com problemas para esgotar as vacinas porque a partir de agora imensos seguidores do Presidente vão tomá-la e o stock vai atingir o ponto de rutura.

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